quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Fiquei assustado, mas como não ficar?
Quando de repente, do nada, lhe tiram o ar?

Fiquei mesmo surpreso, mas como não ficar?
Quando esses ventos incertos do destino resolvem soprar?

E o destino trouxe coisas sem cabimento,
E agora longe do teus braços, um minuto parece muito tempo.

domingo, 24 de abril de 2011

Ciúme Animal - Parte Um.

Eu nunca fui de me apaixonar. Desde que deixei Serafina Corrêa pra trás, com Laerte e Fábio de carona, meu objetivo era: tomar todas as cervejas da capital e NUNCA casar – nem com uma mulher da capital, nem com uma do interior. Meus dois colegas de apartamento tinham o mesmo projeto de vida, e em dois anos tínhamos alcançado avanços significativos comprovados com o aumento da barriga e uma lista de umas duzentas gurias de mais de quatorze bairros diferentes de Porto Alegre. Nada parecia poder deter-nos. Até que a fatídica sexta-feira chegou. O dia em que Fábio nos convidou pra um aquece no apartamento de uma colega de trabalho, a Bianca.

Fomos tranquilamente até a José do Patrocínio, dividindo algumas cervejas e tentando entender como faríamos uma disputa justa pela garota, caso ela não tivesse mais duas amigas. Não chegamos a nenhuma conclusão, por dois motivos: o primeiro, obviamente era que, cada qual se julgava mais interessante e defendia a tese de que ela o escolheria, e não o contrário, e a segunda foi determinante: eu me apaixonei por ela. Sim. Cinco minutos dentro do JK cheio de quadros dos Stones, uma garrafa de Ypioca como decoração na sala e uma coletânea do Indiana Jones, respirando o mesmo ar que aquela perfeição de mulher com olhos verdes, que flertavam com os meus, enquanto ela bebia um drink com chá preto e vodka me fizeram entender que ela era a mulher que me faria largar a cerveja e trocar por uma esteira. Meus dois amigos, embora compartilhassem da mesma perplexidade que eu diante de tanta beleza, perceberam que o jogo estava três a zero pra mim, e já estávamos nos acréscimos do segundo tempo. Bem por isso, trataram de fazer seus contatos pra noite com os amigos de Bianca que estavam conosco.

Conversamos durante todo aquece. Ela era psicóloga, trabalhava numa grande rede de lojas como supervisora de recursos humanos e gostou de saber que eu era funcionário público. Fomos pra festa tão falantes quanto bêbados, enquanto meus amigos pareciam adivinhar – e lamentar – minha tão visível paixão. Sabiam que meu comportamento não era normal, as cantadas não eram as mesmas, e isso os fez perceber que talvez ali estivessem perdendo um parceiro de solteirice, que era pra eles algo parecido com a morte.

Entramos num bar da João Alfredo, e Laerte e Fábio saíram a caça enquanto eu decidia de que forma beijaria ela.

- Eu queria que meu primeiro beijo fosse contigo. Eu disse.

- Primeiro beijo, como assim? Ela se surpreendeu.

-Não creio que eu vá lembrar de algum depois do teu.

Desse momento até abrir a porta do apartamento dela, foram cinco minutos.

Entramos derrubando tudo tal qual uma cena dessas de novela, afoitos um pelo outro. Tratei de trancar a porta e encostei-a na parede, chegando o mais perto de eu poderia até aquele momento. Era incrível. Tão incrível que comecei a sentir uma sensação até então nova, como se algo estivesse arrancando um pedaço de mim. E como por mágica senti uma tremenda mordida na perna. Um cachorro, me mordendo! Automaticamente transferi a dor da mordida na perna pro resto do corpo e acabei mordendo a boca da moça, como se fosse uma corrente elétrica de mordidas se espalhando até que eu arrancasse um pedaço de lábio de Bianca, involuntariamente. Ela gritou, eu gritei. E as luzes se acenderam. Só então notei a presença de Rússia, o cachorro dela que estraçalhava um pedaço da minha calça, feliz. Bianca tinha um lábio sangrando, e com toda delicadeza me pediu desculpa pela atitude do seu amigável cãozinho. Explicou-me que o mantinha preso na lavanderia, por isso eu não o havia visto antes. Como se precisasse. Todo o clima foi estragado por um cão que tinha no nome de Rússia, mas nada de socialismo em seu comportamento. Pensava que a dona era só dele e não parecia estar disposto a compartilhar. Depois de termos feito nossos curativos, resolvi ir embora. Eu podia ter ficado e dormido de conchinha com ela, mas, o general canino estava ocupando parte da cama, e eu é que não ia brigar com um cachorro ciumento.

Fui embora levando um buraco nas calças, o perfume e a paixão por Bianca. E sabia que aquele amor tinha um empecilho, e ele tinha nome: Rússia.

domingo, 10 de abril de 2011

Pra te fazer feliz, eu queria ser:

O fone do teu mp3,

A bateria do teu celular,

O sol do teu banho ou o condicionador do teu banho,

O “curtir” do teu facebook,

A balança da tua dieta,

a melhor música pra tua dança,

o teu cartão de crédito sem limite,

o cobertor pra tua orelha,

o esmalte pra tua francesinha,

a Rabush pra tuas compras,

o achocolatado pro teu chocolate quente,

o brigadeiro na tua panela,

o ator da tua comédia romântica.

Queria ser algo. Pra ti. Posso?

sábado, 19 de março de 2011

Quanto tempo faz, desde a última vez que te vi?
Um ano pra ti e uma eternidade no calendário da minha saudade.

Por isso talvez, me peguei pensando em ti.
Comecei a lembrar do teu rosto, do teu sorriso.
Depois, fiz um esforço tremendo pra lembrar da tua voz,
refiz cada movimento que compartilhamos. Lembrei das
palavras que me disseste.

De repente, tua voz me veio a mente, como se estivesse
gravada, e eu reproduzisse agora no meu mp3.
Quando consegui lembrar do timbre da tua voz,
da intensidade das tuas palavras, não consigo descrever
que tipo de calor eu senti.

Foi como que de repente, nenhum som importasse,
nenhum carro acelerasse, nenhuma pessoa conseguisse se
comunicar. O mundo ficou em silêncio. Só pra eu
poder ouvir tua voz, só pra eu poder te sentir.
Só pra eu saber que tudo que eu preciso é do teu mundo,
fazendo meu mundo girar.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Era uma quarta-feira, esse dia que pelo menos para a maioria dos homens brasileiros significa: esperar a noite pra tomar uma cerveja e assistir o futebol na TV. Assim nos preparávamos, Laerte, Fábio e eu.

Encontramos-nos pouco depois das 18h, na frente do Zaffari, pra fazermos as compras do apartamento que dividíamos, e claro, pegar o maior número de cervejas que nossos orçamentos pífios de assalariados permitia. Entramos no supermercado e logo nos dividimos para comprar nossos suprimentos, combinando que o ponto de encontro seria o freezer de Heinecken’s. Laerte e Fábio chegaram ao freezer quando eu já tinha carregado o carrinho com cervejas geladas, e então começamos a observar qual operadora de caixa seria nossa cobaia, ouvindo o maior número de cantadas por minuto de atendimento em um caixa de supermercado. De longe eu vi a Márcia, uma operadora de caixa que eu conhecia, por que sempre era vítma de um amor que eu inventava ao ver aqueles olhos azuis e aquele cabelo castanho com luzes meio apagadas. Ao lado do caixa de Márcia, a fila era infinitamente menor, mas, pra nós pouco importava, a moça era desprovida de talento, a Márcia era quem sabia como pegar a mercadoria, passar na leitora, cobrar o valor, e no final pedir com voz de veludo:

- O Senhor gostaria de doar DOIS centavos para a Santa Casa?

- Por ti, e por essas córneas azuis, eu doaria meu coração a qualquer necessitado da Santa Casa, do HPS, do Cristo Redentor... Respondi.

É claro que a trova esdrúxula chamou a atenção de todos, inclusive do guri que empacotava tudo com uma raiva que demonstrava o quanto amava seu trabalho, e o quanto devia ser bem pago pra socar todas as compras no maior número de sacolas possíveis, pra que seus chefes tivessem prejuízo pelo menos nisso, na embalagem.

A Márcia fez uma cara de que não entendeu, e eu ia-me por a explicá-la o que eram córneas quando o Fábio me puxou pelo braço, e fomos embora rindo da situação.

O assunto até o apartamento foi futebol, naturalmente, e caminhamos distraídos por toda a Duque de Caxias, enquanto discutíamos os resultados dos jogos da noite.

Foi só quando tirava as compras daquele número absurdo de sacolas que percebi algo estarrecedor: eu tinha perdido o presunto.

Sim, tinha perdido minhas 250 gramas de presunto Sadia, que eu pedi com um ar de galã de novela para a loirinha do mercado. Era aterrorizante: quase três reais de presunto desperdiçados, e a certeza de que alguma sacanagem tinha sido feita comigo.

Depois de consultar todas as sacolas, eu fiz o que talvez ninguém fizesse, fui atrás do presunto. Ninguém mensuraria o que são 250 gramas de presunto perdidos para aquele apartamento. Significava refeições noturnas sem seu equivalente de carne por uma semana! Não! Eu é que não ia perder meu presuntinho... Sabia que alguma coisa tinha naquilo e possivelmente o guri da sacola era o culpado.

Refiz o caminho. Era óbvio que na rua eu não encontraria o presunto, ou porque as benditas sacolas não estavam furadas, ou porque caso estivessem, mendigos ou pombos teriam apreciado meu composto de carne suína como se fosse filé.

Entrei no mercado enfurecido e me dirigi logo ao empacotador pivô de toda confusão. O rapaz do cabelo espetado e com um relógio prata no pulso, bem no caixa da Márcia. Minha pergunta não podia ser outra:

- Meu presunto, cadê?

- Não sei senhor. – Ele disse. Aliás, eu não esperava mais do que isso, inclusive achava que ao invés de senhor ele fosse me chamar de qualquer outro adjetivo malandro que exista.

- Então tu me fazes o favor de chamar o gerente, por que quero saber do meu presunto.

A essas alturas a Márcia me interrogava com o azul oceânico de seus olhos, e eu por um momento esqueci toda raiva, mergulhando naqueles olhos e nadando pelas mechas loiras mal feitas do cabelo dela.

- Pois não senhor? Interrompia-me o gerente de um metro e trinta e cinco.

- Comprei um presunto aqui, faz meia hora, e acho que esse guri aí, o da sacola, me passou a perna. Quero 250 gramas de presunto.

- Acalme-se senhor.

- Calma me sobra, me falta é presunto. Fala com teu funcionário aí e vê se ele dá jeito. Quero meus 250 Gramas de presunto sadia. Peguei com a loirinha lá atrás, e ele deve ter enfiado em algum lugar.

Passaram-se alguns minutos até que o gerente atinasse de que a única forma de eu provar que realmente tinha comprado presunto era mostrando o cupom fiscal. Era óbvio demais. E eu, mal alimentado e com raiva – e ainda por cima, a Márcia... – esqueci desse pequeno detalhe. Revirei o bolso atrás do papel, e quando encontrei o comprovante das minhas compras, passei os olhos, item por item: pão, cerveja, uma caixinha de bis, duas laranjas, um tang de manga com tangerina, um mamão papaia, uma bola, um tapete pro banheiro, uma chaleira nova. NADA. Não tinha presunto nenhum.

Não sei quem estava mais satisfeito, se era o guri da sacola, se era o gerente, ou se era eu. Não ter perdido o presunto siginificava ter que fazer tudo de novo: Fila dos frios, a loira pesando e as córneas da Márcia... ah que córneas...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

das barreiras que eu já rompi,
das noites que eu me perdi,
do dinheiro que gastei, e que mesquinho fui.
nada mais me invade.

soa algo dentro, e fica ecoando,
ecoando intensamente dentro dos meus pensamentos,
são barreiras que eu ainda não rompi,
são noites que eu ainda não encontrei.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Eu não tenho mais tempo de postar, mas tenho tantas opiniões que o mundo me pos em uma encruzilhada: ou eu voltava pra vida virtual, ou então matava-me no universo cibernético e deixava minhas opiniões furadas para o julgamento só do meu cérebro.
Foi então que soube que era hora de voltar a juventude, e não cair na velhice virtual. Tá aí:
twitter!
www.twitter.com/umcristian
é coisa de quem tem tempo, certo. Eu não tenho, fato. Mas, que seja assim: conheça todas as tecnologias, afinal, você vai precisar delas!
Bejo!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Subi alto, encontrei as chaves que abriam portas da vida. De repente eu me distraí e elas caíram, lá embaixo, no vale verde bem abaixo da montanha...então eu, que tinha gritado aos quatro ventos que estava cravando minha bandeira no topo, desci.Desço agora de cabeça baixa, enquanto os alpinistas sobem, falando mil línguas que eu não compreendo.Atravesso o último pôr-do-sol descendo, e que íngrime descida.
Agora, o topo eu vejo e percebo que não deveria ter comemorado nada, que não deveria ter esperado nada, que não deveria ter conhecido os que ao meu lado subiam. Mas como saberia eu? Se parecia que os outros que escalavam ao meu lado me guiavam, como anjos enviados por algum místico deus, de alguma crença que eu desconheço?
Chego então ao ponto do qual parti, tanto tempo atrás. Por entre os pastos verdes tem outra chave da vida, uma nova talvez, ou uma chave antiga perdida. Mas esperei. Sentei à sombra pra pensar: Que chaves eu quero, que portas elas abrem? eu quero abrir alguma porta? não. Lá em cima havia uma porta aberta, mas eu esqueci que, não custava colocar uma pedra nela, pra que a brisa não à fechasse.
Estou sentado à sombra esperando o calor passar... eu não deveria esperar nada, eu não deveria esperar que ninguém aparecesse por entre essas folhas e me dissesse quer é hora de subir de novo. Algumas montanhas não valem a escalada. Algumas montanhas não tem anjos.
Algumas coisas não deveriam mudar, assim como os clichês que me perseguem.

E hoje, elas mudaram. E hoje, eu sou novamente um clichê.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

'Post-it - Histórias de pequenos papéis'

Do luxo ao lixo:

- Que tu estás ouvindo nesse super Ipod com 100GB de espaço, tela touch scream, superphones surround, que custou R$1000,00?

- Zezédicamarguiluciano.

domingo, 8 de novembro de 2009

'Post it - histórias de pequenos papéis.'

A vi, fui até ela. Tomei coragem e declarei todo meu amor, de coração. Ela se mostrou indiferente, como se nada ouvisse, e por isso, nada me respondeu.
Fui embora desiludido e sem saber o por que do tratamento tão frio.

Só depois de descer do ônibus, é que notei que ela estava com fones de ouvido...

sábado, 10 de outubro de 2009

O meio do nada, com nada no meio.

Tenho notado na minha pessoa, nos últimos tempos, uma dentre várias incapacidades: a de não acabar nada, ou chegar só na metade das tarefas realizadas. Todas as coisas que eu faço, não ficam completas e por conseqüência, surge àquela sensação de... Frustração. Baseei-me em acontecimentos recentes pra chegar a esta relevante conclusão, eu não concluo nada. Começou com o curso de Publicidade e propaganda, prosseguiu com curso técnico inacabado e quando vi, estava eu fazendo isso em todas as coisas. Leiam:
Segunda-feira acordei na metade da noite e não consegui mais dormir, me revirei na cama até às 7 da manhã, quando levantei pra ir tomar banho. Ensaboei todo meu corpo, mas na hora de lavar o cabelo, desisti e sai do chuveiro. Peguei a toalha, sequei da cabeça até o quadril e depois disso desisti de tirar a água do corpo e pus a calça por cima da pele molhada. Peguei a escova de dente, pus metade da pasta que deveria e escovei só o lado esquerdo, depois desisti. Moro no quarto andar do prédio, por isso, decidi descer de elevador, mas na metade do caminho achei melhor parar e apertei o botão de emergência do aparelho. Fui do segundo andar ao térreo pelas escadas, e desisti de dar bom dia ao porteiro, antes de fazê-lo. Andei até metade do caminho para o trabalho e me bateu uma vontade de parar de andar, e ir de ônibus. Foi o que eu fiz, entrei no transporte público na metade do caminho e cheguei ao trabalho um bom tempo adiantado, pensei em ir trabalhar mais cedo, mas desisti - sabiamente – e entrei no escritório apenas no horário.
Ao meio-dia, decidi almoçar. Fui forte e de fato entrei em um restaurante. Enchi meu prato, mas na metade da refeição eu desisti e decidi ir embora. Quis pagar só a metade do almoço, como era de se esperar, mas o caixa me fez desistir dessa idéia mostrando o tamanho da sua mão e o impacto que ela causaria no meu rosto caso eu não pagasse tudo. Paguei sem desistir nem resistir.
Fui para o apartamento, e vi que tinha roupas sujas. Lavei todos os pés direitos das meias e quando iria começar a lavar os esquerdos desisti e achei que era hora de dormir. A semana se repetiu assim, entre decisões e desistências.
Na sexta-feira, decidi sair com os amigos e tomar só metade das cervejas que eu pretendia, seguido à lógica de acabar na metade todas as coisas. Desisti dessa idéia depois do primeiro gole e bebi o dobro, não a metade (vejam que há aqui uma variável). Flertei com metade das gurias da festa, mas desisti de trovar a metade, restando metade da metade para provarem de meus disparates amorosos. Uma delas gostou da conversa, me deu até o número do telefone, mas quando ela decidiu me beijar eu desisti, e fui embora. Quis pagar a metade do dobro das cervejas que bebi, mas novamente o rapaz me fez desistir dessa idéia apontando pro Jaiminho, segurança do local. Paguei sem desistir nem resistir. No caminho para casa, fui até metade e desisti. Depois caminhei metade da metade até a nova desistência, caminhei três quartos antes de parar, e por fim cheguei ao prédio. Subi metade de escada, metade de elevador, totalizando duas horas para realizar o trajeto que uma pessoa normal faria em meia hora.
Disposto a dormir muito - pelo menos umas doze horas - dormi seis e desisti do resto. Resolvi fazer almoço e comi arroz ‘meio cru’ e carne ‘meio assada’. Tive então, a brilhante idéia de escrever uma mensagem para a guria da noite anterior: escrevi metade e enviei. Uma pena ela não ter me respondido nem 25 por cento...
Assim as coisas têm acontecido comigo. Acreditem se quiserem.
Mas voltando ao texto, agora que consegui concluir a primeira parte, vamos a segunda e mais interessante parte da história:

Acontece que eu estav...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A nipônica do quinto andar e o barulho do chuveiro.
O olhar azul que flerta e o óculos escuro que o esconde.
A eletricidade e o choque de desistir.
O perfume dos teus cabelos e a atração que ele provoca.
A verdade dita duas vezes, pra pessoas diferentes, que vira mentira.
As clássicas quintas, e o medo de convidar mais alguém pra conhece-las
.O vestibular amedrontador que derruba os fracos.
O amor que tanto tem vontade de se espalhar.
O ônibus e seus poemas. A demora lhe esperando.

A primavera nos faz mesmos mais aptos pro amor?
Tomara, não?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

desabafo:

Coração de puta, para que lado vou?
- n sei!

SAI DE MIM FILHADAPUTADOCARALHO!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Há algo ao qual eu devo me dedicar, me esforçar até o fim.
Não foi no amor, não foi na arte...que seja então na vida real.

sábado, 9 de maio de 2009

Poema Elétrico.
Minha tensão aumenta, quando penso em ti.
O que será que faz, essa tua corrente me causar tanta atração?
Será algum tipo de magnetismo?
Nem toda a resistência que tu demonstras me causa choque.
Será que não sou um bom condutor,
pro teu amor?

sábado, 2 de maio de 2009

Em março, o Nadacerto, esse bloguezinho despretencioso fez dois anos. Por aqui passaram implicita ou explicitamente, meus melhores e piores momentos. E, em tempos onde o blog vem se tornando uma ferramenta cada vez mais util e interessante, eu espero poder levar o Nadacerto sempre comigo, gosto muito daqui. E das pessoas que passam aqui.
E falando em datas, em Maio faz um ano do início da mudança que ocorreu comigo: cidade, curso, planos, convicções, emprego e... estado civil. Lembro de ter pensado onde eu estaria um ano depois daquele maio. E tô eu aqui. Coisas melhoraram, outras não, mas tudo serviu pra algum aprendizado.
E queee clichêzinho esse texto. Mas é isso mesmo.
Um abracinho!

sábado, 18 de abril de 2009

Eu tô vivo!

Quem não sabe, é só ler posts abaixo, que em fevereiro passado eu mudei-me da pacata porém movimentada cidade de Gramado, para a capital do meu Rio Grande: Porto Alegre. Algumas coisas aqui tem dado certo, outras tem dado errado ou, pelo menos não tem acontecido. Mas isso caros amigos, nada mais é do que a vida.
Minha vida agora é regida por números. No trabalho, no relógio, nas aulas de Eletrotécnica, estou eu cercado de algarismos, somas e subtrações. Isso me faz ter uma tremenda saudade das amadas letras e com uma grande vontade de voltar a escrever. Como ainda não tenho internet aqui e gasto meu rico dinheirinho em lan houses, fica complicado postar regularmente. Mas um GRANDE projeto foi criado por meu amigo Ricardo Reginato (link do blog dele ao lado) e eu fui convidado a participar. Segue abaixo a descrição desta nova e estimadíssima empreitada. Acompanhem este blog que pretende sacudir vossas mentes. Um grande abraço amigos, volto em breve!

Valho-me desse espaço, pouco lido, pouco frequentado, e muito menos aclamado pela "crítica literária gramandense", para divulgar a nova sensação do mundo blogueiro (espero).
Quatro amigos, e projetos de escritores, ou blogueiros, reunem-se e em consenso tomam a decisão:
Farão um blog interativo, ao pé da letra. No qual a participação do leitor é fundamental para o desenvolvimento da narrativa. Quando um personagem se ve uma situação defitinitiva para a sequencia da história, o leitor entra em ação.
Cada amigo escreverá um capítulo da história, e quando ele terminar, dará três opções de continuação da história, ai, cabe a você, nobra companheiro, julgar o destino traçado por nossos personagens, por votação através do link de comentários, aquele que for mais votado, será o destino utilizado.
Os blogueiros serão:
Cristian (Gló),dono do aclamdo espaço online, http://www.nadacerto.blogspot.com/ , Ricardo(Cadinho), dono desta bela porcaria aqui, Rodrigo(Pudim) filosofa no seu http://www.queridoamigopudim.blogspot.com. As atividades no http://www.tude-cide.blogspot.com/ começam na próxima quarta-feira, por favor, não se desespere, o tempo voa e tu nem verás os dias passando até la.
Não esqueçam desse nome http://www.tude-cide.blogspot.com/, ele entrará na tua vida, e tu, entrará na dele.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Rei Bolão E os oito do Posto(entenda o início)


Houve tempos, que o único documento válido foi a palavra, o maior comprometimento era a honra e a diplomacia resolvia-se na ponta da espada.
O desejo por riquezas, conquistas, e segredos dos povos tornara o mundo um grande ringue com uma disputa sangrenta e horrenda que perduraria anos.
Uma batalha em especial mostrou que a quantidade e a força nem sempre superam a força de vontade e o amor de um povo.
Oito guerreiros, em um juramento de sangue, prometeram guardar com suas vidas o segredo da cerveja real e a vida do “Rei BOLÃO”.
Durante anos o segredo da cerveja do Rei Bolão era enaltecido, pois era apreciado por todos, em seu reino nunca houvera alguém há que fosse negado
um copo do "liquido dos Deuses", como era conclamado. Mas a ganância e a inveja aos poucos tomava conta do Leste, os “Sapaktous” conforme iam se
armando planejavam um golpe como nunca visto, eles uniam forças pra acabar com o até então intocável Rei Bolão, tomando pra si a formula secreta da Cerveja Real. O plano era realmente perfeito, mas eles não contaram com a sabedoria do velho e sábio Merludim.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Rei Bolão e os oito do Posto.


O gelo estava derretendo, o inverno enfim estava chegando ao fim no Reino do Posto, após quase quatro meses em que tudo parecia um deserto branco as canções dos pássaros na copa de algumas arvores que já mostravam seu verde apontavam que um novo período estava a chegar. Nessa época do ano grandes quantidades de cerveja eram estocadas, visto que havia uma preferência considerável pelo consumo em dias mais quentes, não que em algum momento o bondoso Rei Bolão negasse a qualquer um que fosse, era realmente uma questão de preferência.
No fim de tarde enquanto Merludim preparava uma de suas poções no Jardim, afim de acabar com o restante da neve que pairava por lá, parou repentinamente, e se pôs a olhar atentamente para a pipa solta por Lord Litledoug que caia freneticamente, algo realmente irreal e quase inimaginável, pois ele sempre fora o melhor empinador de pipas da região, tradição que herdara de seu pai, que herdara de seu avô e assim sucessivamente. O olhar de decepção de Litledoug só mudou ao ver a reação de Merludim, e um sentimento apavorante tomou conto da cabeça de Litledoug, ele sabia que aquele olhar não era comum, mais, era mal pressagio. Realmente havia algo de errado. Merludim examinava atentamente sua garrafa de cristal, estava compenetradíssimo, Litledoug ás pressas, correu até "CRIS" e até mesmo ele no seu mais profundo ceticismo sentiu que havia algo errado. "CRIS" bradou a Merludim – Oque está havendo? Sabes que muito confiam em ti e te levam a sério, exponha o que está acontecendo. Disse ele.
Merludim após quase dois minutos em silêncio, olhou dentro dos olhos de "CRIS" e falou com voz trêmula – Cavaleiro, é chegado um novo tempo, esse vento sopra maldade, e assim como derrubou a pipa, vai tentar derrubar o Reino do Posto. Eu conclamo a formação dos "Oito do Posto".
Cris tipudeu um pouco e com seu ar arrogante e debochado indagou – Tu ta num trance né velho loco!
Litledoug, ao sentir o clima pesado tentou descontrair – Téquetatãofrio ein. Disse.
Mas na verdade o clima esquentara, Merludim com seu pó mágico em punho formava uma nuvem negra ao redor de seus cabelos loiros, barba por fazer e cicatrizes, e "CRIS" com sua espada em mãos quase urinava em suas calças de tanto rir. Nesse momento Sir Ricca Falaour chega a fim de amenizar o destempero dos dois e diz a frase inconveniente de sempre – Acalmem-se, não há nada que uma boa conversa não resolva.

O início disso tudo vem no próximo Post.
By Vinícius, em nome do proprietário do Blog.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Eis que, depois de tanto tempo de ócio eu decidi arriscar.
Até a metade do ano estarei morando em Porto Alegre. Depois disso eu volto, ou não. Depende da minha sorte, da minha vontade, de uma série de fatores.

Enquanto isso, mesmo sabendo que o blog é dispensável para quem por ventura o lê, pedi para que dois amigos continuem os posts por aqui. São eles o Vini: http://www.semtrava.blogspot.com/, e o Ricardo: http://www.ah-poiseh.blogspot.com/.

Agora, além de lê-los em seus respectivos blogs, eles postarão no Nadacerto.


Assim que der, postarei de Porto Alegre a última parte do conto de Cezar e Sophia, e talvez conte algo bom vindo da capital. Torçam por mim, torcerei por vocês...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O cara que tomava banho demais - parte III.
“Um tempo”. Foi isso que Sophia pediu a Cezar, um ano e quatro meses após terem começado o namoro. O casal que parecia tão perfeito aos olhos do mundo, tinha um problema grave. Sophia não podia mais continuar comendo cabelo, no sentido mais literal possível, e não queria mais que os dois brigassem. Foi complicado dizer a Cezar que os dois acabariam por ali uma história que construíram juntos, e que era de fato bonita. Mas Sophia decidiu-se, e acabou o namoro. Cezar por sua vez, não entendia. Achava que muito pior seria, se ele nunca se banhasse. E mesmo que tentasse diminuir seus banhos diários, se sentia muito mal. Pensou em conversar com Sophia, mas seu orgulho o fez ir pra casa, ouvir música. Sabia que sua, agora, ex-namorada não estaria em casa em uma sexta-feira à noite.
Bruno Andrade, pai de Cezar, entrou no quarto do filho. Em cinco minutos de conversa, Cezar pode perceber que, não era só ele que tinha manias estranhas. O pai repetia todas as palavras que dizia, em voz baixa, logo após terminar cada frase. Era como se ele calculasse se o que falou estava certo.
- Não se preocupe meu filho – não, se, preocupe, meu filho, repetia Bruno em voz baixa, quase sussurrando. – Sophia vai repensar suas escolhas, e vai ver que tu és um bom rapaz – Sophia, vai, repensar, suas, escolhas, e vai, ver, que, tu, és, um, bom, rapaz, - de novo, ele calculava as palavras.
Cezar nunca tinha notado essa estranha mania do pai. O agradeceu pelo apoio, sem deixar de notar que ele continuava calculando as palavras que dizia. Menos mal que o pai era engenheiro, gostava mais de números, talvez por isso calculasse até as palavras.
Quando se pôs a pensar de novo, sozinho no quarto, lembrou-se de que todos tinham manias. Sua mãe, por exemplo: adorava misturar doces e salgados. Mortadela com geléia de morango, cuca com cebola, ou o misto quente, recheado de queijo e doce-de-leite.
Seu cachorro, Thor, tinha as quatro patas perfeitas, mas, estranhamente usava só três. Uma das patas traseiras ficava sempre levantada, como se estivesse quebrada. Mas não estava. Thor é que tinha essa mania estranha.
Todos tinham manias. Cezar não entendia porque Sophia irritava-se tanto com o fato de ele querer estar limpo! Mas, decidiu que tentaria ao menos diminuir a quantidade, e esperaria por um arrependimento de Sophia. Enquanto isso, Cezar adquiriu outra mania, menos estranha:

Ele estava sempre sozinho.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O cara que tomava banho demais - parte II.
A mania estranha de Cezar, de tomar inúmeros banhos por dia, irritava Sophia profundamente. Era um dos únicos motivos que fazia os dois brigarem incessantemente. Cezar dizia que não conseguia ficar sem banho, sentia-se sujo caso não pudesse estar pelo menos 15 minutos embaixo do chuveiro, três vezes ao dia. No verão esse número de banhos dobrava e, Sophia tinha que exercitar seu maior defeito: a impaciência.
Quando ela ligava para Cezar, a mãe dele, Dona Inês, atendia e dizia: - Sophia querida, Cezar não pode atender no momento, está no banho. Na hora de sair, era outro problema. Cezar precisava sair de casa limpo, e por isso, sua namorada tinha que o esperar sentada, até que ele se banhasse outra vez. A obsessão por limpeza era tanta, que Sophia chegou a desconfiar de Cezar, mas lembrou-se que ele era um namorado muito ‘homem’ fora do chuveiro.
Sophia não aguentava esperar, mas amava tanto Cezar – e odiava tanto brigar – que passou a procurar maneiras de não se irritar, ou procurar coisas onde ela pudesse descontar sua raiva. Quando pensava em roer unhas, lembrava-se de que iria estragá-las.
Quando ligava TV, descobria o quanto era chata a programação. Se comesse, iria engordar, se chegasse mais tarde na casa de Cezar, ele demoraria mais. Ela precisava fiscalizar a demora do namorado e não se irritar. De uma hora pra outra, começou a perceber que estava fazendo algo estranho. Ás vezes Dona Inês ou Seu Bruno – pai de Cezar – a olhavam de forma esquisita. Nem ela sabia direito porque, mas, tinha adquirido um vício tão estranho quanto o de seu amado:

Sophia comia seu próprio cabelo.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Um conto grande, ou vários pequenos contos.

Cezar e Sophia se conheceram em um show. Enquanto a banda preferida dele tocava, Sophia dançava na pista eletrônica. Cezar bebia, enquanto Sophia só tomava uns goles, de amigos, ou de caras que paravam e, antes de puxar conversa ofereciam alguma bebida. Ela se divertia com a situação. Tinha certeza que nenhum deles merecia atenção, mas aproveitava-se, enquanto eles tentavam trocar um gole por um beijo. Depois que o show acabou Cezar resolveu dar uma volta na pista eletrônica que, ele sabia que estaria cheia. Foi quando viu Sophia. Ele não sabia como chegar até as mulheres, podia contar nos dedos quantas tinha beijado em vinte anos de vida. Mas, ela também tinha visto Cezar. Sophia prestava atenção em caras que, aparentemente não tinham aquele mesmo estilo dos outros todos caras da festa, que usavam as mesmas camisas, os mesmos perfumes e os mesmos cortes de cabelo. Cezar chamou a atenção de Sophia por isso. Ele parecia avesso a toda aquela ode a moda que o local emanava. E Sophia chamou a atenção de Cezar porque ela era extremamente bonita, e diferente das outras. Isso também agradava a ele. O flerte entre os dois foi tão intenso, que Cezar venceu o medo e foi conversar com ela. Ele não sabia como cantar uma mulher, mas não era ruim de papo, e por isso, os dois passaram o resto da festa conversando. Trocaram contatos e no outro dia começaram uma história.
O seis meses seguintes serviram pra que os dois se conhecessem se apaixonassem e enfim, se declarassem namorados. O namoro sempre foi bem. Apesar de Sophia ser extremamente impaciente, Cezar era o oposto, e assim, um completava o outro. Depois de alguns meses de namoro, o casal começou a ter uma relação mais íntima ainda. O que por conseqüência, fez Sophia conhecer uma mania estranha e irritante de Cezar:
Ele tomava banho demais.

Diga-se:
Eu nunca escrevi contos, aliás nem sei como fazer isso direito. Em todo caso, tem uma história que eu queria contar. Mas, como provavelmente ficaria grande demais, e eu não sei qual final eu deveria dar ao conto, vou escrever pequenos contos que podem ser lidos em separado, ou todos juntos formando um único. Não sei se vai dar certo, nem se vai ficar bom, mas enfim. Aí está.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ano novo, vida nova não?

A julgar pelo início de 2009, o ano vai ser no mínimo diferente.Passei os quatro primeiros dias do ano escondido, por causa de uma conjuntivite que, acreditem, me deixou mais 'rústico' do que o normal.
Este ano eu vou mudar de cidade, de emprego e de curso. E isso tudo não são promessas, são fatos.Este ano vou dedicar amor a quem merece, e a quem eu quero que se sinta amado. Também são fatos.
Promessas? Que eu seja melhor, não só pra mim mesmo, como para com os outros.Que todos vocês que leem (RÁ, SEM ACENTO!) este blog e que, na maioria são pessoas que eu amo, fiquem bem!
Textos desinteressantes e desinteressados novinhos, em breve.Boas férias e feliz 2009!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Vinte anos desse olhar de cabra cega.
Aguns dois ou três meses desse espírito de porco.
Algumas horas dessa massa rugosa e recessiva.
UM minuto de paz interior.

Um minuto de espírito de porco.
Alguns dois ou três meses desse olhar de cabra cega.
Algumas horas dessa massa rugosa e recessiva.
VINTE ANOS de paz, e paz interior.

Mas, pede-se a paz, busca-se a paz, ou vive-se pra frente?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Mais um 'mini-post'

Sucesso de uns, fracasso de outros. Eis a vida camarada!
Se metade não fossem tropeços, de que daríamos risada?
Se alguém se interessar, tô afim de comprar uma kombi pra fazer uma expedição pelo mundo.
E só voltar em 2020...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Fica uma humilde dica a quem por aqui passar:
Não seja egoísta. Não pense que o mundo gira ao seu redor. Dê valor, dê amor. De coração.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Estranhas essas reações do corpo, e da mente, que me fazem
rir de uma porção de coisas que na verdade seriam motivo pra chorar.
Sem pieguice.
Então ri, só depois não chora.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

- Cristian - diz:
essa viva la vida do Coldplay me lembra o verão... de 2009!
- Cristian - diz:
nem teve ainda!
- Cristian - diz:
que viagem...
Douglas diz:
asuhuahushasa
Douglas diz:
eu achei mtoo afude essa musica!
- Cristian - diz:
cara, eu gosto dela. mas justamente por ela me trazer essa lembrança estranha, eu não gosto de ouvir.
- Cristian - diz:
eu tô loco.
- Cristian - diz:
não resta dúvida.
Douglas diz:
é meu bruxo,concordo contigo...
Douglas diz:
tu tá ficando loko!
Tá aí, o Douglas tá de prova.
=/

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Segunda-feira continua sendo um dia ingrato.
E lá vem o verão. Daí eu morro de vez...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008


Em mundo cada vez mais globalizado, cada vez mais urbanizado e cada vez mais estressante é quase impossível ficar em paz sem ser perturbado. Onde quer que você esteja sempre haverá ao menos um integrante dos grupos mais inconvenientes que existem: os chatos e os malas. Quase todos nós fazemos parte do grupo, uma vez que a determinação dos componentes desta corja é subjetiva. Os que são chatos pra mim, talvez não sejam pra o resto do mundo, mas de qualquer forma, já fazem parte do bando.

Na segunda-feira de manhã eles aparecem em grande número: os colegas de trabalho malas pra falarem da derrota do seu time, do tempo ou pedindo se você viu o fantástico – seja com duplo sentido ou não. Os colegas chatos lhe aporrinham pedindo favores completamente importunos, contam sobre o fim-de-semana no sítio do tio e pedem dinheiro emprestado.

Depois destes desprazeres iniciais, você resolve acessar seu e-mail, ler as notícias e conversar no MSN. Lá estão mais chatos e malas. Senão vejamos: O primeiro chato costuma ser seu computador, que demora pra iniciar, trava e às vezes fica sem internet, ou por culpa própria ou por culpa da BrasilTelecom – um nicho do grupo dos chatos que se enquadra também no grupo dos malas e é quase uma unanimidade quando se trata de aborrecimentos. Resolvida a primeira chateação, você entra no seu e-mail e lá estão as maravilhosas mensagens em PowerPoint e as amedrontadoras correntes que ameaçam até a sua capacidade de procriar caso você não as repasse. E quando você as apaga sem dó nem piedade, aparece o chato mandando piadinhas e fotos sobre cerveja e sobre a “peguete do findi”. A paciência é uma virtude, e você que se agüente, pois ainda nem é meio-dia.

Quando você entra no MSN, aí meu amigo, malas e chatos se misturam e fica impossível diferenciá-los. Mais chacota sobre seu time, mais peguetes, mais fofocas, nick’s esdrúxulos e o mala que fica entrando e saindo do MSN de cinco em cinco minutos são o início. Quando você resolve trabalhar e coloca no seu status que está ausente ou ocupado, sempre tem um acéfalo que não entende e começa a conversar, este é o mala mestra.

Os chatos e malas continuam aparecendo durante toda a semana, enquanto você vai esperando pelo final dela, a fim de descansar em paz. No fim-de-semana então, quando você resolve dormir o sono dos justos, outros malas e chatos aparecem: os vizinhos. Sempre existe a vizinha mala: aquela que resolve fazer faxina no sábado de manhã, liga na rádio Caiçara e coloca o aparelho de som bem ao lado da sua janela, no volume mais alto possível. Ou o vizinho chato, que toca a campainha da sua casa às oito da manhã do sábado pra lhe oferecer a rifa da igreja ou o frango assado da associação de moradores do bairro – que às vezes nem é o seu. Quando você resolve ir a um lugar tranqüilo, ficar de baixo de uma árvore pensando em nada ou caminhando num parque qualquer, eles também aparecem. Se você está sentado pensando na vida, existe sempre a possibilidade de um passarinho chato começar a piar perto de você, ou surgir um mosquito mala pra lhe dar coceira. Se você liga seu mp3player, coloca os fones nos ouvidos e sai na rua, é grande a chance de um chato de um conhecido aparecer pra te acompanhar, mesmo sem saber pra onde você vai, e assim o plano de ouvir música em paz escafede-se.

Note você que, ninguém escapa do grande grupo dos chatos ou dos malas. Você terá de enfrentar muitos deles, e certamente você já faz parte de um grupo destes. A diferença é tênue e às vezes imperceptível, e sem querer você pode ser os dois. Mas não se preocupe, afinal o mundo todo faz parte disto, todos estamos unidos em combater e fomentar a chatice e o aborrecimento.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

É uma sapa. Não se importou com a presença da câmera enquanto esperava ansiosa pela chuva do domingo - que não veio. E eu, acompanhei o chegar das nuvens carregadas, e a chuva não caiu.

terça-feira, 4 de novembro de 2008


Dia desses, conversando com minha mãe sobre a infância, ela se lembrou do meu amigo imaginário, “Virlys”. O inseparável companheiro com quem eu passava horas e horas quando criança. Fiquei impressionado com a memória de minha mãe, com a lembrança que tinha de algo que, supostamente não tinha importância nenhuma pra ela. Comecei a fazer uma pesquisa mental, pra entender o que nos leva a lembrar de coisas. Onde guardamos nossas lembranças. E, sem um pingo de ciência, cheguei a várias conclusões.
Há lembranças em tudo que nos cerca: objetos, fatos, pessoas, perfumes, frases, músicas. Tudo nos leva a alguma lembrança, boa ou ruim, que traga aquela saudade boa de sentir ou aquela que dói.

Tem coisas ou pessoas que lembramos sentindo o cheiro no ar. Pode ser um perfume bom, que lembra uma pessoa ou um lugar. Pode ser cheiro de churrasco que lembra os domingos com a família. Pode ser cheiro de mar, de fumaça de caminhão, de gasolina. Pode ser cheiro ruim também, lembramos de alguém quando sentimos um cheiro ruim. Tem lembranças que vem com o cheiro do xampu, ou do sabonete. Tem cheiro de pele que lembra alguma coisa. Cheiro aguça as lembranças.

Cada tipo de lembrança carrega consigo um tipo de sentimento. A música lembra uma festa, uma pessoa, um momento ou uma época. Você pode lembrar-se de uma música que gostou há dez anos, e quanta coisa mudou desde então. E aí, o som traz junto todo um sentimento de nostalgia, seja agradável ou não. Você fica triste quando se lembra de uma música que ouvia com alguém, ou fica feliz lembrando coisas que fez ouvindo uma música especial. A música trás várias coisas de volta, e projeta tudo em imagens na nossa mente.

A imagem carrega muitas lembranças. Pegue fotos suas de algum tempo, ria delas e com certeza você vai se recordar do que estava fazendo quando tirou a foto – ou vai pelo menos se perguntar: o que eu estava fazendo? Sem falar daquelas viagens, das férias na praia. Fotos trazem lembranças e mais do que isso, mostram como você era, o quanto emagreceu ou engordou. O quanto era feliz e não sabia, ou lembra que a partir daquele dia da foto, você foi mais feliz.

Alguns objetos ou lugares a gente fotografa e tempos depois vê de novo, ao vivo. Às vezes é um banco de uma praça ou uma rua. Pode ser um ursinho pras gurias, ou uma camiseta do time do coração pro caras. A camiseta lembra aquele título, aquela comemoração, aquele time memorável. O urso lembra o amigo que está longe, o namorado que foi estudar no exterior, o irmão que partiu mais cedo dessa pra melhor. São coisas que a gente segura, que a gente sente e que às vezes parecem ter vida, de tão vivas que são as recordações que nos trazem.

Outras vezes ouvimos uma frase e, logo vem na memória uma pessoa querida dizendo aquilo, anos atrás. Ou simplesmente alguém diz algo que já ouvimos em outro lugar, só não sabemos onde. Lembramos das frases de apresentadores de TV, de personagens, de desenhos animados e revivemos toda a nossa infância, ou uma época em que não éramos tão sérios e preocupados com a vida.

Muitas coisas nos trazem lembranças. Tantas vezes lembramos dos nossos momentos mais felizes, e desejamos que eles se repitam. Sentimos saudade lembrando, sentimos felicidade, tristeza. Lembranças revivem sentimentos, lembranças nos fazem viver. Todo dia acumulamos mais e mais memórias pra lembrar no futuro. Desejamos que sejam coisas boas de lembrar. E que possamos recordar no futuro, que somos muito felizes agora, mas que com certeza, seremos muito mais quando lembrarmos.


quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Acordei, lavei o rosto, tomei café, saí na rua. Fiz tudo isso hoje pela manhã, como faço todos os dias. Mas, hoje estava tudo em silêncio.Eu não ouvi direito o despertador, não me incomodei com o barulho dos carros. Cheguei no escritório e dei um bom dia moribundo pros colegas. Sentei na minha mesa e comecei a trabalhar tal qual um robô, sem reclamar, sem sentir. Nem preguiça, nem vontade.

As notícias dos jornais não me interessaram e por isso, mal li. Na realidade eu não queria saber o que eu sabia. Queria esquecer os comentários que ouvi. É normal: às vezes a verdade é dura e fazemos de tudo para não encara-la, melhor é fugir. A verdade doída é uma só: o Grêmio não vai sair campeão, ao contrário do que a torcida cantou durante todo o campeonato. Logo ela, a torcida, que tanto mercecia que o canto se tornasse realidade.

Nem sei a quem culpar. Ontem voltando da faculdade, ouvindo tudo no rádio não deu pra saber exatamente o que aconteceu. As mudanças do técnico não resultaram em nada, e com 15 segundos de jogo estávamos tomando um a zero. Culpa exclusiva de Celso Roth, o odiado? Culpa dos jogadores, que na minha visão de torcedor apaixonado deveriam ter cortado uma perna fora caso fosse necessário, pra vencer a partida? Difícil... acho que caímos na real. Já dizem por aí, que nem no G-4 ficaremos, e quem duvida?Se isso acontecer, eu vou ficar surdo de novo, trabalhar como um robô e esquecer que tivemos tudo nas mãos e perdemos. Pra nós mesmos...



Ps: Não é de costume falar de futebol por aqui. Nem se tornará.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

eu, quando caminhei ontem fiquei lembrando.
sabe aquelas coisas que não te saem da cabeça?
Pois é isso que não esqueço.

eu ontem conversei, e que boa conversa.
Algumas coisas que mudam nossas vidas.
Pois talvez seja isso que tenha mudado.

ontem, eu lembrei de ti o dia todo.
Sabe quando tudo volta ao teu pensamento?
Foi daquilo tudo que eu lembrei.

Que saudade me deu de ti, que saudade...

De nada me adianta o ontem, é verdade.
mas eu o uso de aprendizado.
Pena ter sido tarde.

Mas amanhã eu vou caminhar de novo,
sabe quando tu faz planos?
Pois é isso que faço.

Talvez não converse, ou talvez tu apareça do nada.
Sabe quando tu fica querendo encontrar?
Pois é isso que eu faço.

Mesmo que tu não apareça.

Que saudade que me deu de ti, que saudade...

domingo, 5 de outubro de 2008

Virlys. E eu.

Todo mundo gosta de se desviar da realidade de alguma forma. Todos gostam de sonhar. Eu sonho, sonhei e certamente vou continuar sonhando. Mas desde cedo eu tive um desvio de realidade com algo comum as crianças: o amigo imaginário. Mas diferente dos amigos imaginários normais, o meu amigo imaginário me fazia desviar dos amigos de verdade, pra ser o que eles não eram. O meu amigo era o VIRLYS. Virlys era um cara mais velho, tinha vários carros e era muito rico. Ele pensava igual a mim, concordava com tudo que eu dizia e me fazia sentir importante. Se ninguém me dava bola, azar, o Virlys tava lá. Passei anos na companhia dele, e assim pensava: se não gostam do que eu faço, dane-se! Tenho o Virlys.
Quando passei de fase e me tornei adolescente larguei o coitado. Amigo imaginário era coisa de criança. Mas algo inconscientemente teria que substituir o efeito que o Virlys me proporcionava, uma falsa paz de achar que, aqui no meu mundo o que importa sou eu, e que um dia vai ficar tudo certo. O novo amigo era diferente. Era a síndrome do Rockstar. Montei uma banda de rock porque gostava de tocar é claro, mas ela era mais do que isso. Foi em seu início uma tentativa de que se eu ficasse famoso, tudo daria certo. Sempre pensei que quando eu ficasse conhecido e rico, eu é que estamparia as páginas das colunas sociais do Jornal de Gramado. E de novo, se nada der certo, dane-se! A fama me espera. Ainda bem que com o tempo eu fui crescendo, pra perceber que a banda tinha um significado muito mais importante. Eu fazia amigos, conhecia pessoas importantes e especiais e descobri que página social do Jornal de Gramado não é parâmetro pra sucesso nenhum, às vezes bem pelo contrário. Depois disso, vieram outros planos e coisas que acontecem na vida que me fizeram deixar a banda. Não sinto falta dela, sinto que fui até onde o sonho pôde ir antes de se tornar decepção. Mas há algo em comum entre Virlys e banda. Os dois tiveram – embora a banda não em todo tempo – uma característica de me fazer pensar num mundo que não existe, mas não isso simplesmente, fizeram com que eu idealizasse um planetinha só meu onde tudo estava reservado, guardado pra mim. Por isso que às vezes eu me irrito quando falam que ‘o que é meu ninguém tira’ ou ‘o que é teu ta guardado’. E ainda mais quando ‘Deus sabe o que faz’. Quanto tempo a gente se desculpa por coisas e vai achando motivos pra outras sem olhar bem pra ver que somos nós que fazemos as coisas acontecerem? Quantas vezes eu briguei com algum amigo por pensar que o Virlys concordava. Porque eu deixei de tentar fazer outras coisas pra achar que a banda daria certo e eu seria famoso? E aí quantas vezes todo mundo se afunda no ‘abstratismo’ no ‘deusabeoquefazismo’ pra não dizer: puta merda é tudo culpa minha!
Não gosto que venham me falar que tudo vai dar certo. É uma boa maneira de se consolar alguém ou de dar força, mas não é certo que vá dar certo. O que é certo e o que é errado quando tratamos de nós mesmos?
Não sei se alguém mexeu no queijo, nem sei qual é o segredo (talvez por ser segredo) e não conheço nem o monge nem o executivo. Só conheço esses meus textos que falam mil vezes da mesma coisa, só conheço o Virlys e eu.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Talvez eu não saiba a maneira correta de lutar.
A gente sempre acha que vai vencer.

Outubro, ou nada.

terça-feira, 30 de setembro de 2008


Não tem coragem de me dizer.

Não tem vontade pra me olhar.

Não tem sentimentos pra me cantar.

Não tem carinho pra me guardar.


te falta mais que auto-estima.

te falta mais do que opinião.

te falta mais do beleza.

te falta mais do que coração.


te sobra vontade, mas tens pouca força. te sobra desejo, mas tens pouca ação.


sim é tarde pra dizer adeus.

sim é tarde pra se revoltar.

sim é tarde pra deixar de lado.

talvez seja tarde pra tentar.


sonhas alto com o futuro.

sonhas alto com a transformação.

sonhas alto com o impossível.

sonhas alto com imaginação.


te sobra vontade, mas tens pouca força. te sobra desejo, mas tens pouca ação.


imaginas que dará certo.

imaginas que ninguém vá machucar.

imaginas que estará perto.

imaginas às vezes que vai voltar.


te sobra desejo...

te falta possibilidade...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O exercício que tenho feito é me auto censurar. É bem verdade que não tem surtido efeito ao meu redor, mas parece que eu me sinto mais aliviado fazendo isso. Não sei se isso é sincero, se é o que deve se fazer quando o objetivo é mudar a tua relação com o mundo, mas faço. Os tropeços tem acontecido em graaande escala mas eu paro e começo a ver que até certo ponto, lamentar é ficar batendo sempre na mesma tecla. Os desafios que eu decidi enfrentar nos próximos tempos são grandes - se de fato acontecerem -, no entanto são os que vão me levar à algum lugar. Ou de volta a estaca zero, ou pela primeira vez à uma posição de perspectiva concreta. Eu me pergunto, o que dá pra mudar. Dá pra enfrentar a matemática? Dá pra enfrentar tua personalidade? Dá pra enfrentar o caos e achar tudo isso bom? Veremos.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Fazem mais de cinco anos que trabalho na mesma empresa. Não tenho do que reclamar (a não ser do salário), todo mundo é boa gente. Nunca tive problemas com chefe, colega querendo me passar a perna ou com qualquer QUIPROCÓ trabalhista. É verdade, falta às vezes um lanchinho patrocinado pela chefia e a até pouco tempo, faltava um bebedouro desses que gelam a água, problema que já foi resolvido, então, ponto pros homens do poder. Logicamente ter um bom ambiente favorece pra que o trabalho seja melhor executado, ainda mais depois de um tempo, quando a liberdade internética deixa de ser interessante e passa a ser estressante.Te resta baixar a cabeça e trabalhar. Trabalhando mais às vezes surgem umas boas surpresas.Tudo muito bom, tudo muito certo. O problema é que mesmo não achando que é conspiração, nem azar, nem interferência do divino, sempre surge um pequeno problema que tem relação direta com o trabalho e do qual eu sou um participante ativo: a Chuva do Operário.

A Chuva do Operário, como o próprio nome diz, baseia-se no conceito do trabalhador, que cumpre horários estabelecidos. Recebe este nome também, porque foi feita especialmente para os assalariados que saem a pé. A função deste fenômeno é presentear cada trabalhador com um maravilhoso banho, cada vez que ele chega ou deixa seu local de labuta. Em cinco anos eu fui muitas vezes presenteado com o maravilhoso jorro de água do céus, acompanhados quase sempre do detestável vento. A chuva do Operário tem inicio SEMPRE às 11h25min da manhã e pára ao meio-dia. Recomeça às 12h55min e se estende até às 13h35min. Desta forma dificilmente você que vai a pé de sua casa até o local da lida escapa de se molhar.E o objetivo é exatamente este: que você não escape, afinal é uma homenagem.

A chuva do Operário acontece com muita frequência na minha cidade, não sei se este espetáculo é exclusividade ou se ele se espalha por todo o Brasil, mas é de fato algo impressionante. Neste exato momento, a chuva não cai porquê são três da tarde e não tem razão de ela cair, dificilmente alguém com pressa, atrasado ou com fome anda na rua às três. Assim, as nuvens guardam todo seu conteúdo, poupado durante a tarde, pra cair com toda intensidade às17h25min - outro horário da chuva -. Há tempos eu desisti de tentar entender o relógio do céu, mas tenho convicção de que ele existe. E se o trabalho me permite tempo pra escrever um texto, o céu me dá de presente a chuva. Uma mão lava a outra, e eu é que tomo o banho por completo.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Física, Matemática, Geometria.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Não faria diferença dizer que, não escreveria se não quisesse te tocar.
Seria - como é - tolo tentar provar nessas frases, o quanto fico triste quando me ponho a lembrar. Que de mim não queres saber e que por mim não guarda mais sentimento algum.
Se pudesses tu apagarias o passado. E preferiria que nada tivesse acontecido.
Tudo isso eu posso entender, afinal, são coisas do amor, ou da falta dele.
O que me entristece é ter certeza de que: nunca vais lembrar de mim do jeito que te ponha um sorriso no rosto. Do contrário, desejará pra sempre esquecer este que, não te deu todo amor, e que te fez desconfiar.

Mas saibas pelo menos, que por trás de uma superficial alegria,que possa estar estampada em fatos ou fotos, sempre no fim das noites, me ponho a lamentar ter sido tão displicente com tuas lágrimas e com teu coração.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

08/08/08


"Nascimento
Segundo Cláudia, as pessoas que nascerem nesta sexta-feira vão ter prosperidade, mas, por outro lado, tendem a ser ditadoras e mandonas.
"

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL715529-5598,00-DATA+FAVORECE+TOMADA+DE+DECISOES+DIZ+NUMEROLOGA.html


Eu nem vou comentar. Sim, perco toda a razão de criticar sem argumentar mas, não tô afim. Só coloco aqui porque é uma baboseira sem sentido algum... tem gente que ganha dinheiro pra dizer que se eu nascer dia 08/08/08 vou prosperar na vida. Ela nem se dá ao trabalho de colocar que PODEM prosperar, ela afirma que vão.

Que maravilha.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Eu sinto cheiro de queijo e ainda gosto de café.
Posso saber que existe orégano, mas não vou suportar o presunto.

Sem perceber, o creme de laranja ficou melhor do que era anos antes.
Coitada da minha vó que fazia e eu recusava...

Me lembro perfeitamente das porções de batata frita acompanhadas de pizza e guaraná. Pra depois vir o sorvete .

Tiveram as panquecas, no começo sem recheio, até que aprendi que era muito mais interessante por algo dentro.
Outras vezes em qualquer lugar, comiamos pastel.

Teve o tempo das pizzas.Teve o tempo dos churrasquinhos.

Os negrinhos e cachorros-quentes das festinhas e o bolo do trabalho, que cada ano me faz lembrar que o tempo passa.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O sangue coagulou,
a geada matou,
o silêncio imperou.

Mas...

o sorriso se abriu,
o sol apareceu e
as horas passaram.

Porém...

o olhar embaçou,
as pernas doeram
e a cabeça girou.

Ninguém disse que,

o coração acelerou,
os dedos gelaram e
os pensamentos voltaram.

Quem sabe no fim,

tudo se entenda,
o mundo gire e
o amor se transforme.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

BARBARIDADEMEUDEUSDOCÉUCOMOEUSOUBURRO.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

domingo, 27 de julho de 2008

[parte UM]
uns querem férias. outros querem paz.uns reclamam de errar, outros de não tentar.uns procuram um novo amor, outros não querem esquecer o passado.

[parte DOIS]
Frenéticamente eu vou observando o movimento frenético.Observe que tudo se movimenta, que tá todo mundo aí.Que tá todo mundo querendo querer.

[parte TRÊS]
eu tenho algo na mão, que daqui a pouco vai 'evaporar'. Tô transformando isso em loucura.Pelas próximas doze horas eu esqueço e depois a gente vê.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Bom, eu trocava mensagens de celular por um aparelho de mp3.
Ela dizia: "viu? de que adiantou se tu tá igual!?". Na casa, eu não era bem vindo mas tinham dois sofás. Depois do tempo de ausência eu toquei Adoniran Barbosa! Trem da onze... conquistei-os novamente.

Vamos aos fatos:

1 - Nesta semana peguei o terceiro livro que eu não consigo ler. Eu começo e páro. Este último até com razão porque é um livro deveras ruim.

2 - Violão de nylon é uma beleza.

3 - A estória acima trata-se de um sonho.
Eu me concentro, às vezes saio, às vezes assisto FILME! e vou durmir... não basta, vou eu lá ter sonhos com ela... e o pior (que até é melhor antes que eu acorde) sempre é uma coisa boa, ou sempre acontece alguma coisa boa. Daí eu acordo e bate uma loucura, de às vezes pegar o celular na mão. Mas são 4:00h ou 7:15h .

4 - tchau.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Mas que revolta heinhô?

É, no post de ontem eu estava meio revoltado. Mas também, eu nem me entendo mais...
Acabei excluindo meu orkut, embora seja bom ficar um pouco sem.

Não sei porquê escrevo às vezes, mas parece que é um desabafo e me acalma nesses momentos loucura que aparecem. Pior é que, tava lendo todo arquivo do blog e tiveram
muitos momentos loucura. Agora eu me pergunto, quantos deles precisavam mesmo existir?
Talvez um, ou dois. Convesando com alguns amigos percebi que, tem pessoas (tipo eu) que, nunca estão contentes com a situação atual, sempre acham que se fosse de outro jeito seria melhor. "o cara nunca tá satisfeito com o que tem" - eu disse pra alguém esses dias.
Agora eu não tô satisfeito mesmo, com esse nó que se criou em volta de mim. Só sei que, ultimamente todos os meus 'conceitos' sobre certas coisas estão se desfazendo, só pra me provar
que eu errei muito nos últimos tempos. E é sabido que a vida sempre vai te ensinando pela maneira mais dificil, que aliás é a única que te faz realmente aprender.
Espero que eu esteja assimilando tudo, pra usar da maneira certa no futuro. Num futuro próximo, ou num futuro distante.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

puta
puuta
puuuta
puuuuuta
puuuuuuuta
puuuuuuuuta
puuuuuuuuuuta
puuuuuuuuuuuuta
puuuuuuuuuuuuuuuta
puuuuuuuuuuuuuuuuuuta
puuuuuuuuuuuuuuuuuuuuta
puuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuta
puuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuta
puuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuta


QUE PARIU!

Na boa, vai tudo a merda, se fuder, fuder, não fuder.
Que se fodam!



Que se exploda a conta do banco e tudo que eu economizei.
Que se foda o celular que eu acabei de quebrar, não comprarei outro.
Que se explodam vocês que não lêem isso e que me azucrinam durante
essas tardes desse 2008 filhadaputa!


E além de todos, que eu me foda porque, porque... eu mereço.
Fracote!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Me perguntaram (alguém lê isso?) se eu tomo campari.
Não, não tomo campari. Aliás, campari é uma bebida muito da ruim, só serve como remédio quando o cara tá gripado.

Outra: "Só a força de persuasão de um chapolin BEM BOLADO é capaz de conseguir."
Eu que sei...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Confesso que eu estava me sentindo muito bem! Imaginem: tudo novo, diferente... um frenesi, uma loucura total! Muita gente passando, indo, voltando. Eu sempre gostei disso, de movimento. Agora, pela primeira vez, eu estava no comando. Eramos quatro: Cézar e eu na frente, Jorje e Philippe atrás. Eu os guiava, gritávamos e dançavamos ao som louco de uma banda nova que fazia a nossa cabeça. Não posso dizer que eu estava em boas condições, nem eles. Cara, tinhamos bebido muito naquela noite e continuávamos assim. Eu segurava um copo quase cheio na mão direita, e com a esquerda ia abrindo caminho, em direção ao outro lado. Era um trânsito tão grande que por vezes tinhamos que parar, esperar pra que alguém desse espaço pra passarmos. Mesmo assim íamos seguindo, eu cada vez mais alto, errei o caminho, tive que voltar mas ria disso, como se ninguém estivesse nem aí. Alguns gritavam, me xingavam, mas eu estava pouco me importando. Resolvi ir mais rápido pra chegar logo, nem via mais por onde passava, mas não parei, os três reclamaram um pouco, embora também quisessem chegar logo. No meio do caminho naquela velocidade e cada vez sentindo mais o efeito do trago, bati. Nos segundos seguintes ao choque não vi nada, fechei os olhos e quando abri, tinha muita gente em volta, todos olhando assustados pra tudo aquilo... nem o som eu conseguia ouvir mais. Meus amigos logo disseram pra que a gente prosseguisse, não tinha sido nada, diziam. Mas eu vi o sujeito ali na minha frente: todo vermelho, toda a roupa que era branca, com alguns detalhes que agora eu não conseguia identificar a cor, por causa daquela vermelidão que consumiu roupa, rosto e braços do cara.


- vamo cara! vamo embora! - disse Philippe.


- não meu, olha o estado que o cara ficou! - respondi


O rapaz me encarou, parecia decepcionado, essa era a palavra... acho que ele sabia que de certa forma eu não tinha culpa. Parecia um pouco bêbado também. Mesmo assim, imaginei se fosse comigo, aquele vidro se quebrando, e estragando a minha noite. Preferia que tivesse acontecido a mim, que tinha bebido muito já, não teria problema voltar pra casa, mesmo estando longe. Ele levantou, veio em minha direção. me encarou e por fim falou:


- meu, que idiota tu é! tu estragou minha noite porra!


- eu sei brother, não sei como me desculpar.


- mas eu sei!


- ah é?


- vai me pagar um ceva.


- beleza, tranquilo!


- e mais uma coisa! - ele me encarou:




- nunca mais tenta atravessar toda a pista de dança correndo com um copo cheio de CAMPARI na mão!



por isso: se beberem, não dirijam, e se tiverem com um copo de campari na mão, não andem!


terça-feira, 8 de julho de 2008

Será que eu não tenho cérebro?

Pra que eu tenho esse monte de massa cinzenta se, eu só uso pra fazer MERDA?
Rodrigo Amarante, conhecido por seu trabalho como compositor, guitarrista e cantor da banda carioca Los Hermanos ao lado de Marcelo Camelo, vai lançar um álbum com o baterista dos Strokes, nascido no Rio de Janeiro e residente em Nova York, Fabrizio Moretti. Segundo o site oficial dos Strokes, o novo projeto, intitulado Little Joy, terá participação de Binki Shapiro. O álbum de estréia vai ser lançado este ano pelo selo britânico Rough Trade, de Beck, Strokes e Libertines, entre outros.

Notícia: http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL638445-7085,00-RODRIGO+AMARANTE+VAI+LANCAR+DISCO+COM+BATERISTA+DOS+STROKES.html

Aguardo ansioso. Amarante é um BAITA músico/compositor. E o Fabrizio é só pra dar o charme.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Situações que se repetem e, sem mais, são dificeis entender.

Sabe quem é esse aí? - ela disse.
- não! quem? - respondeu a amiga.
- Esse é um alemão que não presta!
Eu olhei pra trás:
- isso foi pra mim?
- Sim! - No que tu se baseia pra falar isso? tu nem me conhece!
- não é preciso te conhecer rapaz. Tá aí, escrito na tua cara.
- Por que escrito na minha cara? Que eu tenha meus erros,vá lá, mas agora, tu não tem porque me julgar assim!
Depois disso, essa moça que eu não faço idéia de quem seja, saiu.
Com ela a amiga, que parecia convencida de que eu não prestava mesmo.
Depois disso me sentei, e pedi o violão emprestado. Toquei ali umas duas canções. Elas reapareceram quando ouviram que eu tocava um pagodinho.
- ai, adoro essa música!
Eu indignado com aquilo, disse:
- Ah, pelamor! VSF!
E saí. Ali, nunca mais voltarei.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Eram três da tarde quando entrei no banheiro. Eu como sempre, estava com dor nas costas, resultado de horas sentado em frente ao computador. Nos dias que eu tinha bastante coisas a fazer, a dor nem incomodava.Mas tinha dias que eu ficava ali, de site em site procurando algo interessante. Era um daqueles dias. Cansado de ficar lendo sobre futebol, ou vendo fotos no orkut, fui ao banheiro, e eram três da tarde.Por um instante me olhei no espelho, e depois pensei que, eu poderia sentar ali no chão e passar o tempo aceitável que alguém ocuparia um banheiro, descansando. Então, ali no chão frio me sentei, fechei os olhos e imaginei coisas aleatórias. Lembrei que era sexta-feira, lembrei que chovia. Lembrei do meu salário, e o que eu queria economizar. E depois pensei que já não eram mais três da tarde, nem vi quando tempo tinha passado. Eu não tinha relógio, o celular tava na mesa, e tanto fiquei pensando que quando abri os olhos estranhei a luz. Levantei,torci pra que tivesse ficado só o tempo aceitável no banheiro, não mais. Lavei o rosto e saí. Estranhei que todos os meus colegas tinham saído de suas mesas, e fui até a cozinha. Talvez tivesse alguma coisa pra comer, e aí, todos se reuniram lá.Engraçado é que, quando eu entrei na cozinha não tinha ninguém. Então, pensei que já passava das cinco e meia da tarde, todos já deveriam ter ido embora.E eu, ali trancado no escritório, era o que me faltava!
Corri da cozinha pra minha sala, computadores desligados, lâmpadas apagadas.Liguei o computador, mandei um SOS no orkut, mas ninguém respondeu.
Eis que me aparece uma mulher: Vestido vermelho, cabelos e olhos castanhos, usava brincos de argola e um sapato prata!Olhei pra ela, não a reconhecia, nunca tinha a visto, quando ela disse:
- I remember you!
e eu: - What?
e ela: - Vai fazer essa barba, porco!

Acordei às 4h da manhã. E peguei o barbeador.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Quem procura acha! E as vezes acha o que não queria achar...
Que sexta-feira tenebrosa! Mas, enfim.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Mesmo sabendo que é inevitável, eu não me conformo.
Mesmo que os erros sejam meus, isto é só uma maneira de me preocupar com o que seria estranho se NÃO acontecesse.
E se eu parar pra pensar... olha quantos casos semelhantes?

São casos diferentes, comportamentos iguais.
Ou casos iguais, comportamentos diferentes que levam pro mesmo fim.

Todos vão fazendo suas mudanças pra se adequar as novas realidades.
Isso porque, quando eu disse que tudo tinha mudado, de uma vez só, era no todo.
Se eu não duvidasse de tudo, diria que a numerologia acerta, 2008: ano de mudança.
E mesmo que a mudança nos faça feliz, agora, ou mais tarde, minha cabeça dura não consegue se conformar.

SE É QUE NOS FARÁ feliz.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Me dei conta de que, pior do que ser odiado, é ser indiferente para uma pessoa.

Amor, ódio, são sentimentos. Indiferença não.

Indiferença é ruim pra caralho.

Indiferença.


Por mim indiferente, tu que sabe.

Quem? Ah, nem sabia.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Foram mais de 30.

Quando eu acho que as coisas se ajeitam,
elas, por elas, voltam no tempo.

E eu começo a perceber que, as mudanças foram totais.
Todas juntas, numa só.

Me falta agora um objetivo. Terei de buscá-lo.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dia Dos Namorados.
Pra mim nunca foi um dia muito importante.Mas agora eu vejo as coisas de uma forma diferente.Eu gosto da liberdade que é estar preso a ti. Preso? Porque essa não é uma prisão no sentido que a palavra sugere.É a prisão de não conseguir afastar o pensamento de ti, de não conseguir NÃO sentir saudade.De não conseguir NÃO fazer planos pro futuro sem te incluir neles.

Parabéns pelo dia daqueles que estão presos. Mas se sentem livres porque dois tornam-se um.

Isso eu escrevi há um ano. O mundo dá voltas e faz tudo mudar nesse tempo.
Ainda concordo plenamente com esse texto, e ainda digo o quanto é importante cuidar dessa
pessoa que tá do teu lado, que dedica teu tempo a ti e que se o mundo parasse, se importaria
apenas contigo. A pessoa que tu confia, que tu divide os momentos e que vira tua ou teu cumplice. Cuide bem do seu amor.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Eu fico dando enter, enter, enter.
Mas não adianta, já deram Ctrl Alt Del.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Há um ano que muita coisa aconteceu, e hoje começa a contagem pra que ano que vem, tudo esteja diferente...

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Eu posso agora, concordar com os Superguidis que já diziam:
"Agora todas as canções de amor, fazem sentido" e:
"Que banana que eu sou".

Além disso, o emocore nunca foi tão interessante.
Registre-se.
Um abraço.

terça-feira, 13 de maio de 2008

As Peripécias de Jorje - Maus Presságios.

Sabe-se lá como, desde pequeno, Jorje conseguia notar em pequenos acontecimentos ao seu redor, mensagens que previam um futuro próximo, e o ajudavam a temer ou enfrentar algumas situações. Eramos presságios. O primeiro deles foi aos dois, três anos de idade. Jorje ouviu um grito desesperado que dizia - nãooooo! - um segundo antes de derrubar um balde de água em sua própria cabeça. Anos mais tarde, ouviu um latido, um segundo antes de levar uma mordida de um cachorro vira-lata. Desde então, Jorje pode saber que, sempre segundos antes de algo acontecer, ele terá um presságio. Verdade seja dita, meu amigo Jorje, me contou por telefone que, esses presságios nunca foram positivos, o que o deixa sempre preocupado.
O pior dos presságios aconteceu quando Jorje estava no meio de um relacionamento. Clara, a então namorada de Jorje, lhe deu um anel, para que ele sempre lembrasse dela quando estivessem longe. Clara era uma menina bonita e inteligente, mas não era sonhadora, tampouco romântica. Sabia que Jorje poderia ser o primeiro de muitos namorados. Porém, confiava nele, e a companhia de Jorje era agradável, porquê ela, passava muito tempo sozinha, pois morava só com o pai e tinha que trabalhar, e o trabalho, de empacotadora era um tanto quanto monótono. Enquanto Jorje, trabalhava, estudava e via muita gente diferente mas, assim como Clara, achava todo mundo idiota demais. E os dois, eram idiotas também.
Jorje usava o anel, mas era descuidado, em todas as coisas que fazia. E eu que sei, era óbvio que ele iria perde-lo. Antes de tomar banho, Jorje tirou o anel e o deixou, na pia do banheiro, do lado do celular que sempre estava junto com ele, mesmo nessas horas. Enquanto tomava banho o celular tocou, e, com seu alerta vibratório foi empurrando o anel, até que ele caísse dentro do ralo da pia, e começasse uma viagem que ninguém sabe onde acabou. Quem ligava era Clara, pra saber como o namorado estava.

Era um mau presságio.

E dois dias depois, o namoro acabou.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Eu já errei demais pra querer exigir,

que agora você ainda sinta o mesmo por mim.

Reclamei demais do que estava por vir,

fiz de tudo pra afastar, sem querer, consegui.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

As Peripécias de Jorje, com Jota. - Parte um.


Há tempos procuro algum Jorje, um protagonista pras histórias que eu imagino equanto ando por este mundão. O fato é que, nunca pude achar o Jorje de verdade, ou alguém que me inspirasse, que parecesse com este ser. Não o via nas pessoas, não achava o Jorje de verdade até que, por uma obra do acaso, descobri o Jorje numa ligação telefônica para resolver um problema com meu computador:


- Alô, é do suporte técnico? - perguntei.

Sim, em que posso ajuda-lô senhor? - respondeu a voz do outro lado.

- Bom velho, o programa não tá funcionando e eu já paguei a mensalidade, dá pra liberar aí?

- Um minuto, senhor.

- Tá!Eu esperei exatos, dois minutos e quarenta e três segundos, até que outro cara veio falar:

- Alô! -

Quem tá falando? - pedi.

- é Jorje. -

Jorje com G ou J?

Tu vai me sacanear, mas é com J. - E depois de dizer isso, deu um risinho contido. -

Jorje... - falei pasmo.

- Sim? - disse ele.

- Porra, tu é o Jorje!

Sou. - (Jorje estava assustado).

- Prazer te conhecer cara! fico feliz em saber que tu existe. E desliguei.

Aí estava o Jorje. Agora eu sabia onde encontra-lo, a qualquer momento era só ligar, uma ligaçãozinha,e pedir por ele, tão fácil!


Daí em diante comecei a consultar o Jorje, para me orientar sobre as aventuras que ele protagonizaria em minhas histórias. Espero que vocês gostem do Jorje.

terça-feira, 8 de abril de 2008

"O preço da cerveja aumentará nas próximas décadas porque a mudança
climática prejudicará a produção de cevada, ingrediente essencial dessa bebida,
segundo um estudo de um cientista da Nova Zelândia. O
aquecimento global destruirá grande parte dos cultivos do cereal. Essa circunstância levará a uma redução drástica da produção de cerveja nos próximos 30 anos."



Notícia completa:
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL391877-5603,00-AQUECIMENTO+GLOBAL+AUMENTARA+O+PRECO+DA+CERVEJA+DIZ+ESTUDO.html



Queria fazer um apelo a todos os amigos bebedores que comecem a reduzir a emissão de gases, cuidem do lixo, preservem o verde. Mas pelamor, preservem a vida da cevada!

segunda-feira, 31 de março de 2008

Este blog "já" fez um ano de vida.
Embora eu ainda não tenha encontrado um real motivo para mante-lô ativo, visto que, não escrevo nada que preste, em breve farei um super texto em comemoração ao primeiro aninho de vida dessa beleza de blog!

um beijo.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Era só o que me faltava: comentários maldosos neste blog solitário.
Vejam que no post anterior já são três comentários, o que seria um recorde para este humilde diário virtual, se não fossem porém uns FIADAPUTA! me passando vírus.


Pois é, eis que eu na minha ignorância virtual cliquei em um dessas merdas porque me senti muito feliz de ler um comentário aqui. Aí no mesmo instante aparece uma mensagem avisando que meu computador estava infectado. Comecei uma busca desesperada para tirar qualquer arquivo maldoso daqui, pois se abrisse um site pornô gay assim do nada, na frente do meu chefe, eu estaria perdido. Ele não aceitaria essa opção sexual. E me demitiria.

Imaginem tal situação, o quão constrangedora seria.

é isso.

terça-feira, 18 de março de 2008



Vejam, sou um artista.

Reflitam sobre o que este quadro quer dizer. E notem a mensagem subliminar que diz para que sempre acessem este blog, mesmo que ele seja deveras desinteressante e desinteressado.

Obrigado.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Um homem se chama Mada.
Ele trabalha entregando gás nos EUA.
Para entregar o gás, usa um carro, ou um 'car'.


O garoto não tinha o mindinho. Sua vovó, tinha um mindinho
sobrando. O neto sempre quis o mindinho que a vó não usava.



Qual o nome dos dois filmes?


Respostas no próximo post.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

É foda estar em cima do muro.

Pois veja, cada um com suas preferências, tu gosta de peixe, eu não.
E apesar disso eu quero estar sempre do lado oposto, ao seu.

E estar sempre do lado contrário é estar em cima do muro, e isso meu caro: é fóda.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Faz mais de um mês que não escrevo aqui.

As aulas da faculdade pra minha felicidade estão se acabando, e
só recomeçam (se recomeçarem) em março. O que quer dizer que eu
tenho três meses de 'férias'.

Continua tudo andando a passos de formiga e sem vontade.



E eu, me tornei um cético.


Assim que der eu volto. E se não der parece-me lógico
que eu não volto.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Tantas perguntas pra pouca explicação.
Tantas respostas pra um sim, pra um não.




























Nem todas as palavras, nenhum vocabulário,
frases feitas e poemas, nem todo dicionário.
Vão poder mostrar,que meu coração é seu,
e que ninguém vai te amar tanto quanto eu.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

O sábado que virou domingo (ou vice-versa)



Eu sentei numa fria pedra bem em frente a um posto de gasolina, senti uma imensa vontade de ir buscar uma cerveja lá, mas resisti, afinal isso de nada adiantaria. Tirei o último chicle do bolso, amassado e duro ele estava, mas me acalmaria, junto com o blues que eu iria ouvir num velho discman. Nem tinha pensado nisso: o que acharia de um tocador de CD’s, em plena época de iPod’s, mp3 players e tantas outras modernidades? Bom, talvez gostasse desse meu saudosismo. Liguei-o em volume não muito alto porque a qualquer momento ela poderia chegar. Sentia-me um pouco mais calmo, mas não menos suado. Era sábado, temperatura de uns trinta graus à sombra, quinze pras três da tarde de um dia qualquer de janeiro. Deu tempo de pensar o que ela iria pensar de me ver na cidade enquanto todos estavam na praia, é essa vida dura que levo, e serviria de motivo pra me fazer de coitado. Eu cheirava as axilas e os braços, pra conferir se ainda tinha cheirinho de desodorante e sabonete, dei uma conferida na barba, e estava mais mal-feita do que nunca. Tinha um chumaço de barba que eu não tinha visto antes! Olhei para o relógio e faltavam uns dez minutos. Dava tempo. Fui eu até o posto, comprei um barbeador e rezei pra que tivesse sabonete no banheiro que ficava na lancheria ao lado. Pra usar o banheiro eu tinha que consumir, mas o quê? Ahhh! Meu coração se acelerava, um minuto de atraso seria fatal! Era a primeira vez que encontrava alguém na praça! Comprei um bombom, afinal ela deveria gostar de chocolate. Guardei no bolso de trás, e fui ao banheiro. Eu tinha quatro minutos. Não tinha sabonete, mas vi um xampu no Box. Me estiquei pra pegá-lo e... merda! Alguém tinha tomado banho, estava tudo molhado, e eu caí! O bombom no bolso fez minha calça ficar com a aparência da palavra que eu disse acima. Agora eu me encontrava em desespero. Que tristeza eu sentia. Estava tudo acabado. Levantei, tirei os restos mortais de Amor Carioca do bolso, e comi. Porque raios, hoje, HOJE! Eu fui usar uma calça bege? Fiz a barba com xampu de erva cidreira e lavei a parte de trás da calça, afinal, melhor que ela visse a calça molhada, do que com marcas marrons. Saí do bar e ouvi as risadinhas dos butequeiros bêbados sobre o guri que fez tudo nas calças. Barba (agora menos) mal feita, calça molhada, suor, discman, tudo errado! Fui andando e vi uma menina sentada na calçada. Antes que eu chegasse perto, um carro importado parou em frente a ela e dele desceu um cara. Bonito, sem calças molhadas, e sem barba. Ela o cumprimentou e eles saíram andando. Ahhh, não acredito! Ela estava enganada! Aquele não era eu! E mesmo assim ela deu a mão pra ele! Será que não lembrava do meu rosto?! Corri até eles, com as calças molhadas, e o discman pulando no bolso, gritei para que parassem, e avisei o cara que a garota era minha! Os dois se viraram e, não pude acreditar! Não era ela! Virei-me e ainda ouvi a risadinha do casal sobre a minha calça bege com leves tons de marrom. Nem me importei, ainda não estava tudo perdido. Ela estava atrasada, daria tempo de secar a calça! Me preparava pra sentar de bunda pra cima no sol quando recebi uma mensagem, era dela! E dizia: “Não esquece o encontro que marcamos pra amanhã, hein? Beijo!”.
Eu li, reli, e li de novo. Meu coração saltitava! Eu estava completamente extasiado! Tinha me enganado, o encontro era no domingo, mas de tão nervoso que estava achei que fosse no sábado! Ah, que alívio! Eu a encontraria no dia seguinte!
Decidi ir comer um Amor Carioca pra comemorar. E depois fui pra casa, fazer direito aquela barba, e arranjar uma calça preta.

eu me prestei a fazer isso, e não serviu pra nada. ê lelê!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Há uns dois meses atrás, um amigo chorava por ter perdido a namorada.O choro, por vezes parecia exagero, não era possível que ele estivesse tão mal por ter a perdido.Eu não conseguia entender, o que o levava ao choro, ao quase desespero.Ele chorava porque não ia mais fazer parte do dia-a-dia dela, porque não ia mais estar junto, em todos os lugares.Ela não ia mais ligar, não ia mais se importar, ela ia preferir as amigas, os amigos, e ele?Ele era passado...
Eu não percebi.E que idiota eu fui.
Tempos depois eles voltaram.E fiquei feliz, ele ficou muito feliz, mas também não entendia porque tanta felicidade.
Eu não percebi.E que idiota eu fui.
Mas o mundo, a vida, as coisas, os sentimentos, vão, vem, mudam.
E agora eu é que me sinto perdido, sem saber que rumo tomar, porque eu não sou mais um inteiro, eu sou parte, e tem outra parte minha que falta, e que eu já não sei mais se vai voltar.
Hoje eu passei pelo banco da praça, lembrei da música, vi as fotos.E agradeci pelo menos por ter algo pra recordar.Chorei, lamentei, e senti dor ao lembrar das palavras.
Mas apesar da tristeza, da saudade, da incerteza, o sentimento que mais contamina é o de querer mudar, tentar, salvar o que ainda resta.
E é isso que eu farei.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Ontem, meu repúdio a internet.Hoje ao tempo.
Este mês termina o inverno e o calor já tratou de aparecer
pra estragar mais a minha vidinha.

Calor dos inferno, eu te odeio, desgraçado!

Calor, pagode, internet e aromatizador de café
são as coisas que mais me irritam neste mundo!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

O Brasil é o pais com o maior número de horas de conexão doméstica a internet,
segundo o Fantástico(que pegou essa informação de algum lugar).Ainda bem que cada vez eu fico menos na frente dessa máquina do demônio!


Internet propagadora da discórdia, tédio, stress e da inveja.
Salve-se quem puder!!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Por vezes.
tudo perde o sentido.
Um tempo bom, outro nem tanto.
Se sente medo, ou indecisão, abrir o jogo resolve.
Mas não se engane, porque isso no fim dói mais.

É assim mesmo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

O assunto predominante essa semana em rodinhas de amigos no colégio, msn, futebol de terça à noite, aulas de guitarra, inglês, faculdade, ônibus da Faculdade, Assembléia Legislativa, hora do almoço na obra e na fábrica, blogs, churrasco, jantas, treinos de times de futebol, ensaios de bandas de rock e reuniões em geral será:





As Mudanças no layout do Orkut.


Vocês ao invés de acompanharem o julgamento dos mensaleiros...

Mas ficou feio né?

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Tão pouco te vejo, tanto queria te ver,
é tanto quanto meu amor, nem consigo entender.
Tanto queria estar, tão perto que nem o ar,
nem ele poderia separar.
Tão pouco te ouço, tanto queria ouvir,
o quanto tua voz me liberta, tanto quanto eu preciso pra sentir.
Sentir que tanto te amo, que não sei o quanto seria triste não estar,
tão pouco ao teu lado, tanto quanto é possível ficar.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Senta, escuta e tenta entender.Não foram os livros, nem nada que eu esteja lendo.
É bem verdade que tenho tentado te alcançar, mas tu sabes, eu sei.É impossível.
Agora fecha os olhos, vira esse copo, e não joga essa fumaça na minha cara porra!!
Fecha os olhos!Agora imagina aqueles noites que passei longe.E o campo onde tu te imaginou.Sinceramente é bom estar lá, não é? saborear esse pensamento.
Sim, eu sei QUE pensamento.Aquele que não te sai da cabeça, e que tu queres que se torne realidade.Agora abre os olhos e vê: Deprimente não estar lá, sei...É por isso que hoje eu parto, só vou levar estes papéis, afinal algo terei de ter pra lembrar.


Senta, tenta entender...

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Era forte, grande, mas vai ficando pequena.

Era confiante, mas já desconfia.

Era feliz, mas já ficou triste.

Era importante, já parece ter sido deixada de lado.

Queria parar, mas que passe esse tempo.Queria ser feliz, mas certamente isso não é para qualquer um...


Ser feliz é algo tão fácil.Mas ao mesmo tempo tão complicado quando de alguma maneira não se quer essa felicidade.Felicidade é estado de espírito que se conquista a partir do momento que não se pensa mais no que PODE acontecer, e só se pensa no que se passa AGORA, neste momento.Mas o cérebro é uma máquina que não tem controle, e pela falta desse controle, ele pode te deixar pra vida toda,(in)feliz.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Bom!De volta ao blog.Não sei por quanto tempo.
Na real até eu ter uma crise dessas "pseudo-depressivas". (:

Mas o esquema é o seguinte, abaixo vai uma letra, que eu fiz em alguns
segundos e na falta de algo pra postar...

Ela fala sobre inveja, medo, e menosprezo, se puder indentificar isso,
alcancei meu objetivo.

É só mais um dia, é agora depois não se sabe mais.
A todo momento segue o tempo e você corre atrás.
atire a pedra, corra o risco,
quem sabe o que te satisfaz?
se eu perder a conta, você me conta, eu eu fico em paz.

A sua grama é verde, a minha até parece que o frio matou.
E se não é tão divertido, agora faz sentido,que a hora ainda não chegou.
Se eu ficar parado aqui e tudo parecer se afastar.
É porque não era real,então não tem porque lutar.

Se for de verdade, estará sempre ao lado,
e eu sempre vou ver.
seja dia, noite, ou madrugada, eu sei,
tenho pra onde correr.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Eu passo os dias digitandos números, que para as pessoas valem muito.Eu passo os dias dedicando minha vida à essas pessoas.Sempre fui um amigo do relógio, mas nem por isso do tempo.As horas passam rápido e fui eu quem descobriu como fazer isto acontecer.

Veja bem: Eu desejo que as horas passem rápido, pra me livrar do tempo desperdiçado aos outros, enquanto deveria estar usando este tempo (que não volta, diga-se) para o meu próprio bem, para a minha satisfação, para o meu PRAZER!PRAZER!

No meio disso, há o pensamento utópico de que tudo isso UM DIA passa e de que UM DIA eu gozarei de uma vida tranquila.Quando outros digitaram números por/para mim.

U - T - O - P - I - A!

segunda-feira, 23 de julho de 2007


Eu estava sentado e olhava para meus pés.Desviei o olhar do meu pé esquerdo e vi uma pequena formiga,talvez a menor que eu já tenha visto.Ela andava rapidamente,mas sem rumo.Parecia procurar outra, ou algo para se orientar.Observei-a por mais alguns segundos e quando parei de prestar atenção no pequeno animal, vi outra formiga, a uns trinta centímetros da primeira.Pouco espaço pra mim, e um espaço imenso de distância entre as duas.A segunda formiguinha um pouco maior, parecia da mesma maneira perdida, procurando algo.Agora eu observava e torcia por um encontro,- talvez emocionante - entre duas formigas.Juntas poderiam procurar outras, ou pelo menos, morreriam juntas, o que não seria assim tão triste quanto morrer sozinha.Mas parecia que o encontro não se realizaria se uma força maior não entrasse em ação, eu comecei a cogitar a possibilidade de dar um "empurrãozinho" no rumo das formigas.Se eu assustasse uma em direção a outra, elas se encontrariam e eu teria feito minha boa ação do dia. Escolhi a maior, era ela que eu assustaria mudando seu caminho e fazendo ela chegar até a outra.Com o dedo indicador tentei empurra-lá; na primeira vez que encostei ela disparou desesperada e eu sem saber o que fazer, tentei fazer a pequena voltar, pois ela se afastava mais!No calor da hora acabei usando demasiada força e a esmaguei.Por um instante lamentei e pensei: além de deixar uma formiga perdida e sem esperança de um encontro com alguma companheira, matei um ser que nada tinha me feito.Tudo estraguei, por melhor que fosse minha intenção.

Se as coisas seguem um caminho, é melhor não querer mudar tudo assim a força.

Este blog continua sem ser atualizado, bom que se diga.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Este "Blog" não será mais atualizado.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

alô céu!
Nem te peço muito,só mil amigos pra contar.
Um violão,e idéias pra cantar.
ô céu!Me dê a paz.

Vontade eu tenho só falta começar.

Aí céu,eu queria não mais sentir raiva,nem chorar.
Me manda meu amor que eu não aguento esperar.